terça-feira, 25 de março de 2008

Café - Origem
















Como ontem postei sobre o pão-de-queijo, um dos nossos incentivos para o nome do blog, hj posto sobre o café, outra maravilha \o/


Fonte: http://www.cafeleticia.com.br/cafe.html


ORIGEM DO CAFÉ

O café, bebida saborosa e aromática, com propriedades tonificantes, sempre provocou paixões e controvérsias.

O café é uma planta nativa da Etiópia, país do leste da África – antiga Absínia. Estima-se que seja conhecido há mil anos no Oriente Médio, especialmente na região de Kafa, daí, certamente, o nome “Café”. Contudo, o primeiro registro comprovado que se tem, data do século XV. Por essa época, foi “descoberto” - casualmente, por pastores de cabras, onde perceberam que ao comerem daquela pequena cereja (o fruto do café), os animais tornavam-se mais espertos e resistentes. É claro que Kaldi, o nome atribuído a um destes pastores, passou a colher as cerejas do café e preparar, para consumo próprio, uma tonificante pasta feita com as cerejas esmagadas e manteiga. Os vizinhos árabes, no Oriente Médio, foram os primeiros a “cultivar” o café (daí Coffea arabica – nome científico de uma das mais importantes espécies de café).

Os árabes foram também os primeiros a beber café – em vez de comer ou mascar, como os pioneiros. Chegou à Europa levado por navegantes e aventureiros holandeses, alemães e italianos. No Oriente motivou guerras. No Ocidente, perseguições e censura. Houve época de ser considerada bebida demoníaca e seu consumo proibido pela igreja, mas o Papa Aurélio, apreciador de um bom café, o absolveu de qualquer culpa, liberando o consumo para os fiéis católicos. A partir do século XVII, o café tornou-se uma das bebidas mais consumidas no velho continente, passando a fazer parte definitiva dos hábitos dos europeus, apreciado por todos e consagrado por gente importante como J. Sebastian Bach, Voltaire, Rousseau, reis e nobres e muitas outras celebridades.
Do velho ao novo foi um pulo. Primeiro os holandeses, depois os franceses o trouxeram para as colônias que possuíam nas Américas, para aproveitar o clima apropriado ao cultivo.

O café começou, desta maneira, a florescer em nosso continente. Mas, segundo um velho costume, desde a época dos turcos, não se vendia café em grão para que não fosse plantado. Por isso, o café demorou mais um pouco a chegar no Brasil. Entretanto, o governador do Pará, em 1727, incumbiu Francisco Mello Palheta, um oficial aventureiro luso-brasileiro, de, a pretexto de resolver, oficialmente, questões de fronteiras com os franceses da vizinha Guiana, trazer, extra-oficialmente, algumas sementes do precioso arbusto. Palheta cumpriu a risca sua missão: tornou-se amigo íntimo da esposa do governador da Guiana francesa, Mme. Dorveliers e, com a cumplicidade da primeira dama, contrabandeou nossas primeiras sementes.

Em pouco tempo o café tornou-se o mais importante produto brasileiro, vindo a ser cultivado no sudeste e sul do país, estimulado pelo Vice-Rei Marquês do Lavradio que convenceu muitos fazendeiros a investir no produto. Iniciou-se, assim, um dos principais ciclos econômicos da nossa história: o Ciclo do café.




DICAS PARA O PREPARO DA BEBIDA
O café
• Quanto melhor a qualidade da matéria-prima, mais suave, deliciosa e aromática será a bebida.

• O sabor do café depende da qualidade (blend) da marca adquirida.

• O ponto de torra e a moagem são importantes na determinação de um café de qualidade.

• O prazo de validade ideal para o café embalado a alto vácuo tem durabilidade de até um ano.

• O café moído se deteriora facilmente em função do ar, da umidade, do calor, do tempo e do contato com odores estranhos. Por isso ele deve ficar acondicionado sempre distante desses riscos.

• Uma vez aberta a embalagem, o pó de café deve permanecer dentro dela, em recipientes plásticos herméticos, num local fresco ou, preferencialmente, na geladeira.

• Hoje, você possui a facilidade de compor seu próprio blend de café, nas lojas especializadas.
A água
• Evite utilizar água de torneira devido ao excesso de cloro. O cloro da água pode alterar o sabor da bebida.

• Use preferencialmente água filtrada ou mineral.

• Os melhores filtros de água são os de cerâmica, carvão ativado e prata.

• As impurezas da água ficam no interior da cafeteira ou na própria bebida, contaminando-a e alterando seu sabor.

O tempo de preparação do café é diretamente influenciado pela moagem. Em uma moagem muito fina a água levará mais tempo para passar pelo pó, resultando numa extração superior. A temperatura final da bebida pode diminuir, tornando-a desagradável. Porém, se for muito grossa, a água passará rapidamente pelo pó, não permitindo que a extração seja ideal. Por isso, a moagem deve ser adequada ao equipamento utilizado.
Cuidados
Quanto melhor o café, maior é a extração e melhor o sabor da bebida.

• A preparação da bebida consiste na extração do sabor e aroma do café torrado e moído através de água quente.

• A água deve estar numa temperatura entre 90C e 100C (não deixe ferver). Prepare somente a quantidade de bebidas que vai ser consumida imediatamente ou, no máximo, durante a hora seguinte.

• Utilize 50 a 100g de pó para 1 litro de água (uma colher de sopa cheia equivale, aproximadamente, a 12 gramas).

• Para se extrair 1 litro (1.000ml de café) pode-se usar a tabela abaixo

• Se a bebida ficar amarga, áspera ou desagradável, diminua o tempo de contato da água com o café, diminuindo a quantidade de pó.

• Pelo pó de café deve passar somente água quente e jamais o café já preparado. A recirculação torna a bebida muito amarga, áspera e desagradável.

• O pó de café usado (café esgotado, borra), é o pior inimigo do sabor e aroma, e da sua saúde. Nunca o reutilize, sequer misturando-o ao pó de café fresco. Para garantir a qualidade ideal, o pó de café já usado e a bebida preparada devem ficar sempre separados.

• Nunca prepare a bebida em recipientes sujos ou sobre bebida velha.

• Deguste com prazer um café preparado na hora, ou o mais recente possível. A característica da bebida é a de ir deteriorando-se lentamente e, por isso, um café preparado a mais tempo não tem o mesmo sabor agradável de um café fresco.

• Nunca deixe a bebida ferver. Não a submeta a mudanças bruscas de temperatura. Não deixe armazenada por longo período de tempo, mesmo que em garrafas térmicas. O ideal é mantê-lo à temperatura constante entre 75C e 85C, no máximo por uma hora.

• Se a cafeteira possuir partes de alumínio ou cobre em contato com a bebida, passe-a para um recipiente de material inerte, como, por exemplo, de vidro ou esmaltado.

• Nunca prepare ou armazene a bebida já adoçada, porque se formará uma crosta de caramelo nas paredes do recipiente que causará um mau sabor no café.

• Habitue-se a tomar a bebida sem adoçá-la ou, pelo menos, a prová-la pura algumas vezes, para certificar-se de suas qualidades.

• As garrafas térmicas devem ser muito limpas e de uso exclusivo do café. Se tiverem muito tempo de uso, verifique o estado de limpeza do refratário.
Fonte de todas as informações constantes no menu O CAFÉ - Série Agronegócios – Coleção Café – Arte e Segredos do bom café - Edição Sebrae em parceria com ABIC-1997




Apenas peguei e colei aqui, pq ando meio sem tempo *mentira* de ler tudo e fazer um resumão. Mas coloquei a fonte acima do texto, qualquer dúvida tá lá o crédito!

Té mais! o/

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